segunda-feira, 30 de novembro de 2009

uma semana em um video

Mos Def, que toca no Brasil, sábado e domingo (5 e 6) parte do lineup do Indie Hip-Hop 2009 (que rola no Sesc Santo André), com a participação de Amber Coffman e Haley Dekle (arranjos vocais), integrantes dos ótimos The Dirty Projectors que tocam em São Paulo na quarta (2), na clashclub (oferecimento da Tronco Produções), com abertura dos ótimos Holger. No vídeo, ainda contam com a colaboração do Talib Kwelli (parceiro de Mos Def, especialmente quando formaram o duo Black Star nos anos 90) e The Roots seminal banda de hip-hop americana.

History, do destruidor Ecstatic, 2009. Mais uma vez no Jimmy Fallon.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Impagáveis

É depois de uns posts enormes, esse vai ser curtinho. Só pra filosofar sobre 2 coisas que provavelmente nunca vão acontecer na tv brasileira:

1) Neil Young fazendo cover do tema de abertura de Um Maluco no Pedaço (aqueele seriado do Will Smith) no Jimmy Fallon. O que se equipararia aqui no Brasil ao Paulinho da Viola fazendo conver da abertura de malhação no jô soares. Ou algo do tipo haha. Engraçado é procurar uma foto do jô soares e ver em tamanho grande hahaha. Enfim...


via stereogum.

2) Jon Stewart, comediante e crítico político ferrenho, diz na cara dos apresentadores do Crossfire (programa de política da CNN) que eles são péssimos, e fazem parte da estratégia dos políticos, que são um teatrinho, ao invés de debater política e não cumprem a função. Sempre ácido, não consigo achar uma relação com alguém no Brasil, porque não Brasil não existe alguém assim numa globo... E o cara até "conseguiu" o cancelamento do programa, no caso foi pré-eleições de 2004.

vi no trabalhosujo.

é. Never gonna happen.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planeta Diversão Parte 3 (Metronomy, Iggy Pop e Etienne de Crecy)

E foi a partir do show do Patrick Wolf (que foi excelente, por sinal) que me dei conta estar numa boa onda. Boa onda de shows, desde Patrick foram 3 ótimos shows.

Metronomy

Um dos shows mais esperados por mim, o grupo de electropoprockseiláoque Metronomy entrou no palco pontualmente (assim como todos os outros) às 22:30. Disputar a preferência do público com talvez o maior headliner do festival, o Sonic Youth, é uma tarefa inglória, mas pelo que ouvi todos se deram bem, pois o SY fez também um ótimo show.
Pra mim foi até fácil escolher, já que os vi em 2005 aqui em São Paulo. Então era Metronomy na cabeça. Com o ótimo disco Nights Out (2008), o Metronomy tocou para um público fiel e já molhado pela chuva que começava a cair mais forte. Eu mesmo torcia pra que ela caísse e caísse forte, pra virar histórico. Equipados com um peitinho luminoso (saca nos vídeos abaixo) e simpatissíssimos com o público, o quarteto londrino fez um show impecável, redondinho como suas músicas. Abriram o show com a introdução de Nights Out e emendaram de cara a ótima The End Of You Too e as matadoras On The Motorway (que eu já falei aqui) e A Thing For Me (que atualmente é a minha preferida). Enquanto escrevo, reouço (existe essa palavra?!) o disco e já to batendinho o pé no chão hahaha.
My Heart Rate Rapid, Back On The Motorway e o hit master dos caras (e da mina) Radio Ladio todas muito bem executadas e cantadas aos esguelos pelos presentes. Joseph Mount, o fundador faz-tudo do Metronomy, perguntava sempre se a chuva havia parado, e que aquele seria o dia em que poderíamos dizer que o Metronomy fez a chuva parar. E foi quase isso.


On The Motorway


A Thing For Me


Back On The Motorway

Mas quem fez a chuva parar mesmo foi a iguana.


Iggy and The Stooges

Desde que fui ao finado Claro que é Rock em 2005 (sensacional festival na péssima chácara do jockey que trouxe Flaming Lips, Nine Inch Nails, Fantômas, Sonic Youth e outrem) e vi de longe Iggy Pop e os Stooges tocarem o fogo no puteiro, esperava ansiosamente poder vê-los novamente, dessa vez com mais atenção. Enquanto boa parte do público mais jovem e/ou modernex corria pra Coca-Cola Main Stage ver o duo sensação Ting Tings (que não ouvi mais de duas músicas) eu corria no contra-fluxo pra garantir um lugar descente pra ver o Iggy rebolar e siricutiar hahaha.

Agente do caos por natureza, Iggy entra no palco dançando, se exibindo, ficando de quatro, se jogando no público, xingando deus e o mundo. Tudo em prol do caos. Herdeiro do punk, Iggy e sua banda de apoio Stooges (voltando à formação original com James Williamson nas guitarras, o cara responsável pelos riffs que marcaram uma época e que fundiram o punk com o rock) fizeram um show especial tocando talvez um dos discos mais importantes do rock, Raw Power de 1973, o preferido de kurt Cobain. Começaram com uma sequeência matadora com a música título Raw Power, emendando Kill City (das poucas fora do repertório de Raw power) e a destruidora Search and Destroy. E foi nessa hora que eu fui engolido pela massa insandecida (incluindo a minha pessoa) gritando "somebody gotta save my soul!". Só sei que quando a música acabou devia estar a uns 20 metros pra frente de onde eu estava antes da música começar. haha

Iggy Reclama. "I´m Lonely". O coitado está sozinho. E convida alguns "poucos" pra subir no palco e cantar com ele. É nessa hora que a coisa fica insana. Cerca de 100 pessoas atendem ao pedido de Iggy e ao som de Shake Appeal enlouquecem no palco. E é claro que mais enloquece são os seguranças, que mal informados (pois tudo faz parte do show e da vibe de iggy) e truculentos acabam agredindo algums pessoas e pá. o Segundo deslize. Após alguns minutos, muitos sopapos e de um marmanjão cabeludo um pouco mais eufórico tascar um beijo na boca do Iggy e desmaiar em pleno palco (um doce pra quem tiver video disso aí please hahaha) e com algumas pessoas ainda no palco Iggy lança Loose. Outra pedrada e aí se seguiram 1970, Gimme Danger, Fun House, I Got A Right. E quando Iggy pede pra que sejam acendidas todas as luzes vem I Wanna Be Your Dog, dedicada ao ex-guitarrista Ron Ashton falecido esse ano. "Dog, i´m Playing Dog! C´mon!, Fuck!" Iggy berrava com o pedestal nas costas como um crucifixo. Foi um berro só. Com certeza o ponto alto do show. E lá vou eu me aninhar com outras pessoas a uns bons metros de onde eu estava. haha

Depois de uma saída rápida Iggy soltou The Passenger (famosa no Brasil pelo cover do Capital Inicial) e encerrou com a Lust For Life, composta em parceria com David Bowie.
E com 62 anos nas costas e com a bunda de fora da calça (algo parecido com isso) ao final do show, Iggy e os Stooges fizeram o melhor show do festival. E aí a chuva parou. Não acredita?! vê aí.


Raw Power


Search And Destroy


Shake Appeal + invasão


I Wanna Be Your Dog


Depois da catarse da maior parte do público, com Iggy a os Stooges de um lado e com Ting Tings do outro, muita gente foi embora. Muita mesmo haha. Aí eu tive que tomar outra difícil decisão. N.A.S.A. (projeto de hiphop mezzo brasileiro - DJ Zegon - mezzo americano - Squeak E. Clean, irmao do cineasta spike jonze - com um disco de estréia estelar) Ou Etienne de Crecy, Dj francês que se apresenta dentro de um cubo luminoso gigante com projeções crazy in it. Fiquei com o francês crazy. Até porque já to de olho nele desde um tempo já que vi umas imagens das suas apresentações.

Etienne de Crecy

Além de boa música eletrônica, o cara é responsável por um belíssimo espetáculo visual, brincando com as formas geométricas, cores, linhas, profundidade, perspectiva. Todas as programações visuais sincronizadas com a música. Um cubo luminoso de uns 10mX10m. Um showzão de se ver. Mas as minhas pernas que já estavam moídas a essa altura do campeonato depois de 10 horas de festival resolvi comer um hotpocket (praticamente a única opção (in)decente de comida no festival e tomar um coca. E assim como minha energia tava no final durante a apresentação do francês, está também para as resenhas. Até mesmo porque é mais fácil ver e ouvir o que eu to querendo dizer. Trecho da apresentação do dj francês no seu cubo luminoso. Paciência é uma virtude. O vídeo tem 14 min, lá pelos 6 e pouco fica bão mesmo. Eu queria subir no youtube mas ele não me deixa coisas com mais de 10 minutos.



Balanço final: O festival já se firmou como o principal do país, e se antes a escolha dos locais tinha sido duvidosa e se esse ano o lineup não foi como eles queriam, não importou. Espero ano que vem ter algum show meia boca pra eu poder andar de montanha russa. Mas só um. E bem rápido.

A única coisa que eu não entendo é porque eu não fui no ano passado sendo que 3 das bandas que eu mais gosto (spoon, foals e animal collective). Hein?!?! PORQUE?!? me cheira auto-sabotagem isso hahaha

Fui

Planeta Diversão Parte 2 (Copacabana Club, Primal Scream e Patrick Wolf)

Escrevi tanta coisa ontem que acabei esquecendo de um detalhe: os videos foram tirados do portal do planeta terra, portanto se quiserem ver mais videos (tem praticamente todos de todos os shows) é só vir aqui. Não colei direto pq não achei um embebed ou coisa parecida, enfim...

A primeira vez que arredei o pé do Main Stage foi pra ver os curitibanos do Copacabana Club, que eu já tinha visto numa balada e justamente por isso optei por ver o Maximo Park. Opção errada pra mim naquele momento e voltei atrás cruzando o parque até chegar ao palco mais bem encaixado que já vi. Do lado do Castelo dos Horrores, do Magic Motion e perto de uma das montanhas russas do parque, o Coca-Cola Zero Stage caiu bem para a apresentação do quinteto curitibano. Um palco menos preocupado com as confusões e mais com o divertimento.

Copacabana Club

O show do Copacabana Club é sempre muito divertido e dançante e não há quem não fique babando na vocalista gracinha e puta lóqui Caca V. Performática, interativa e provedora de gritinhos e frases sem sentido no intervalo das músicas, Caca e o Copacabana Club funcionam até que bem num grande palco, pela natureza dançante das músicas e pelo clima de divertimento e tal, mas de fato o show perde força e intensidade ao se comparar com uma casa menor, como por exemplo um mosh dá própria Caca ou tê-la dançando junto com o público, que não deve acontecer em show s de maiores proporções. Caso parecido teve a M.I.A. no festival Coachella desse ano no qual ela estreava no Main Stage e ao final da apresentação pediu pra no ano seguinte voltar às tendas porque ela queria sentir o suor das pessoas.

Talvez as críticas venham pelo fato de eu ter visto uma parte apenas do show. Mas nada tira o brilho dos caras, que, mesmo ainda sem um disco lançado (só um EP), já despontam como garantia de sucesso e diversão nos palcos por aí. Até o Kanye West já chamou atenção pros curitibanos.


Copacabana Club e a ótima 60´s Sensation


E foi aí que começaram as decisões difíceis do festival. Já no finalzinho do Show dos Copas era hora de decidir: Primal Scream ou Patrick Wolf? O rock ora country ora industrial do Primal Scream ou o indie rock glamuroso e drama queen do patrick Wolf? Escolha difícil. Ao mesmo tempo que havia perdido a última apresentação do Primal Scream em São Paulo no finado (??) Tim Festival em 2004 e queria muito ver os caras, Patrick Wolf chamou minha atenção por alguns videos que viu no tubão e de algumas polêmicas envolvendo cuspes e objetos sendo atirados na qual ele se meteu ultimamente. Acabei ficando com o clássicão.

Primal Scream

Correndo de volta para o Main Stage eu fui e consegui pegar um lugar bom pra ver Bobby Gillespie e sua banda tocarem. Uma das bandas precursoras do electro abriram com Can´t Go Back, matadora, que é o primeiro single do último disco dos caras (Beautiful Future, 2008). E o primeiro dos 2 deslizes de todo o festival. O Som muito ruim estava incomodando a banda, muito abafado, e as guitarras distoantes era impossível entender o que se dizia, o som todo embolado fazia as belas imagens projetadas durante o show perderem um pouco a graça. Mais um pequena sequência de problemas no som deixaram a banda completamente desconfortável e acabaram fazendo um show bem sem graça. A grande decepção do festival pra mim. Músicas como Rocks e Country Girl foram cantadas em coro, mas a banda de fato se sintonizou com o público e foi o Primal Scream que todos esperavam nas útimas 3, 4 músicas do show, que terminou com a fodassa XTMNTR.

Quando tava empolgando, acabou.

E aí foi hora de sair correndo pra pegar o final do show do Patrick Wolf. Running like a chicken, voltei ai Coca-Cola Zero Stage. E o que vi fez eu me arrepender de não ter visto o que eu não vi. haha


Patrick Wolf

Ao contrário do Primal Scream, Patrick foi a melhor surpresa do festival. Eu conhecia muito pouco dele, mais de nome mesmo. Com um show imprevisível, com roupas espalhafatosas (3 trocas de modelitos pra lá de extravagantes), uma presença de palco espantosa para seus 26 anos, Patrick, dominou o publico que já minguava no stage secundário, uma vez que ele estava dividindo atenções com o Sonic Youth, um dos principais headliners do festival, que se apresentaria em breve no outro palco e pela chuva que começava a pintar.
Demonstrando o tempo todo estar muito feliz de tocar no Brasil, Patrick fez questão também de dizer da importância do novo baterista (brazuca) de sua banda de apoio para a sonoridade das músicas. Patrcik é um artista completo, compõe, canta, toca, entretem, andou de carona na grua, deitou no palco, rodou pra lá, rodou pra cá, cantou um trecho de Like a Virgin, fez de tudo. Até arrancou uma risada do Kid Vinil nessa hora, host do evento que apareceu pra conferir o show. Agredecia o público constantemente. E o público o agradeceu constante e imensamente pelo grande show que fez. Tanto que vou até postar 2 vídeos. haha


Patrick Wolf canta a maravilhosa The Stars. "Look up and see the stars tonight"


Patrick fez um dos melhores shows do festival. No Video ele encerra seu show com Magic Position

Hoje ainda as resenhas dos 3 últimos shows que eu fui no festival, entre eles os dois melhores na minha opinião.





domingo, 22 de novembro de 2009

Planeta Diversão Parte 1(Macaco Bong, Móveis e Maximo Park)

Dias e dias (e dias) depois eu escrevo sobre o maior festival de 2009. Não só o Planeta Terra, foi o maior do ano, mas foi também um dos mais bem organizados e divertidos que eu já fui. Não sei de quem foi a idéia de fazer um festival de música num parque de diversões, e apesar do Playcenter não ser lá das melhores localizações, a opção foi acertadíssima e o que poderia ser besta e acochambrado, mostrou-se prático, espaçoso, organizado (baseado na ifra do parque) e deu cor, luz e trouxe a dimensão lúdica, que faltava no comportamento de boa parte dos frequentadores blasès desses festivais.

É uma pena mesmo que boa parte da atenção do festival acabou se virando para a oposição do Planeta Terra ao Maquinaria Rock Festival, os dois maiores festivais do país (em público e atrações gringas) que aconteceram na mesma cidade no mesmo final de semana, sendo o PT no sábado dia 7 e o Maquinaria no fim de semana de 7 e 8 de novembro.

Vamos aos shows!

Cheguei ao playcenter por volta das 16:30, e depois do segurança me fazer jogar fora minhas barrinhas de cereais e meu desodorante (?!) Entrei no espaço que até a noite seria ocupado por 18 mil pessoas. E logo, aproveitando a baixa rotatividade de pessoas, fui ao bar garantir minhas fichas para a noite. As atrações foram divididas em 2 palcos, o Sonora Main Stage (maior, onde é o estacionamento do parque) e o Coca-Cola Zero Stage (menor, ao lado da casa dos horrores). Longe um do outro os palcos atraíam públicos um pouco diferentes dentro do próprio festival, bandas mais consagradas como Primal Scream, Sonic Youth e Iggy and The Stooges tocariam no Main Stage, enquanto Ting Tings, Patrick Wolf e Metronomy ficariam no Coca-Cola Zero. Na minha programação, sairia do Main só pra ver esse último. Acabei vendo parte do Copacabana Club e patrick Wolf.

Macaco Bong

Da fila e depois mais próximo do palco pude acompanhar o que restava do poderoso trio matogrossesnse Macaco Bong. Pela segundo vez via os caras, e eles cumprem a funça. Trio instrumental de um rock progressivo fazem um barulho e tanto e 3 caras parecem 10, fazendo jus aos seus trabalhos especialmente o último e elogiadíssimo disco Artista Igual Pedreiro (2008), que é disponibilidado pra download. Tiveram a inglória função de tocar com o sol fervendo e a longa duração do festival e o sol sugaram um pouco do público dos caras. Mas quem esteve lá pra ver aprovou. Eu também.


Vamos Dar mais uma? finalizou o show do trio de Cuiabá


Moveis Coloniais de Acaju

Permaneci no Main Stage pra presenciar a banda que faz os melhores shows do brasil atualmente. Fã desde o primeiro EP que sou, era a minha primeira chance de ver o repertório do novo e ótimo disco (C_mpl_te, 2009 - também para download) dos brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju. E como não poderia deixar de ser fez-se a festa. Já com uma legião de fãs dedicados e com o público, que já aumentava, na mão, o Móveis destilou seus hits que vão do pop rock desleixado ao skadançante descompromissado. Um set predominado de musicas do disco novo, parece nem ter sido sentido pelos fãs que (como eu) cantavam todas as músicas. A ausência de Perca Peso, Aluga-se Vende e Seria o Rolex? foi suprida pelas presenças de Esquilo não Samba, E Agora Gregório? e a, desde sempre, clássica Copacabana, todas do primeiro disco. Teve de tudo, de solo de sax à 4 mãos à solo de trombone com o pé, além, é claro, da clássica roda russa que termina o show como começou: uma festa.


Móveis fazendo a sua festa. A música aqui é Sem Palavras.


Maxïmo Park

Às exatas 19 horas e 30 minutos (pontualidade foi outro ponto alto do festival) Entrava no Main Stage e primeira atração internacional: os britânicos do Maximo Park. Fazendo um britpop (rock?) teenager bem feito. O grosso do público já começava a chegar ao playcenter e o calor dava uma trégua e a chuva começava a ameaçar.
Eu confesso que gostava de Maximo Park. Mas desgostei depois do show. Mas apesar do meu desgosto muita gente gostou. Eles de fato tem algumas músicas boas, princialmente do disco de estréia A Certain Trigger e mais uma meia dúzia somando os outros 2.
Performático ao excesso o vocalista Paul Smith destoava do resto da banda e soava forçado ao tentar cativar o público. Too much. Too much para a música, too much para a banda, too much para a hora e too much para mim, que depois de 4 ou 5 músicas fiz minha primeira mudança de planos e rumei para o Coca-Cola Zero Stage pra ver o final do show do Copacabana Club.

Maxïmo Park abre seu show no planeta Terra Festiva 2009 com Wraithlike, música do seu último disco Quicken The Hearts, de 2009

Esse post vai ser dividido em 3. Amanhã conto como foram os shows do Copacabana Club, Primal Scream e Patrick Wolf.

Ephemeral Bluebell

Tem certas músicas que tem poder sobre nós. E isso é meio inesplicável mesmo. Consegue te tirar de uma bad vibe, te animar pra uma balada, te fazer chorar tudo que você precisa, te inspira, te salva, te condena. Algumas músicas conseguem fazer tudo isso de uma só vez.

Esse raciocínio tá meio jogado, eu esboço ele melhor qualquer dia, inclusive falo mais e melhor do Bibio. Mas eu só queria compartilhar essa pequena maravilha.

conta gotas

Depois do furdunço e do hype que causaram com seu autoentitulado disco de estréia, com toda justiça diga-se de passagem, os new yorkers do Vampire Weekend estão brincando com o coração dos quem, assim como eu, aguarda ansiosamente Contra, o segundo álbum dos caras a ser lançado 12 de Janeiro de 2010.

A algum tempo eles apareceram com um contador no site deles. Uma contagem regressiva pra sabe-se lá o que, que depois descobriu-se sendo a liberação pra audição e download de Horchata a primeira coisa que se ouviu de Contra.

Adicionada de beats eletrônicos, os tambores (e as referências de música africana) que tanto chamaram atenção da crítica, ganharam corpo, mas Horchata, é mais fofinha, com vibrafonezinho e tal...


Cousins é alicinada, lembra muito o primeiro sucesso dos caras A-punk, Rapidona, feliz, dançante, lembra o "velho" Vampire Weekend. O que não tira os méritos de ser ótima, not at all. Inclusive Cousins parece tanto com A-punk que inclusive usaram uma técnica semelhante nos videoclipes de ambas as músicas. Que tem lá sua genialidade...

Enquanto Horchata aponta pra novidades na musicalidade de Contra, Cousins olha pra trás (mas nem tanto né, uma ano só...hahah)

Agora é esperar as próximas gotas...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PAUSA

eu tava aqui metido nos notepad da vida tirando o atraso com as resenhas, textos, videos aqui no blog apenas uma metafora pra minha vida empacada ultimamente. AI, aconteceu isso:

SCINTILLATION from Xavier Chassaing on Vimeo.

Um mix de stop motion e live projection que traz um resultado FANTASTICO, to besta ainda hahaha. Com uma trilha belissima tambem.

e isso:

que apesar da capa bizarra eh o novo EP do Animal Collective Fall Be Kind. Considerado uma compilacao das cancoes sombrias da banda. Pra quem nao conhece o Animal Collective tem um dos melhores discos desse ano o Marriweather Post Pavillion. Detalhe para What Would I Want? Sky, em que o Grateful Dead se deixam samplear pela primeira vez ever!

Tracklisting :

01. Graze
02. What Would I Want? Sky
03. Bleed
04. On a Highway
05. I Think I Can

Clique na imagem pra baixar.


e salvou meu dia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Voltando às atividades

quecoisamaravilhosa
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quecoisamaravilhosa
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estranha e maravilhosa. Ele que fez.