sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal



2010 vai ser foda. Até porque 2009 foi uma grande merda.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sábado à noite

Nessa semana a rede americana ABC dá início à mais uma temporada de uma dos programas de televisão mais duradouros do mundo, a 35ª temporada do Saturday Night Live. E todo santo sábado desde 1975, uma série de comediantes invade as casas dos americanos. O SNL é berço de uma série de ótimos comediantes como Steve Carell, Will Ferrel, Chevy Chase, Mike Myers, Dana Carvey, pra falar de alguns.

O programa é baseado em sketches cômicas que vão desde piadas simples e situações casuais à crítica política e a clássica sátira de telejornal, talvez o quadro mais antigo do programa. Junto dessa história toda há toda semana um convidado especial diferente que apresenta o programa e participa dos quadros cômicos e uma apresentação musical.

Mais tímido porém importante é o Digital Short, segmento do programa que não se repete sempre, no qual um é produzido um curta-metragem cômico em colaboração com os escritores e diretores do SNL (The Lonely Insland) e dos convidados. Curioso é que é um espaço na tv aberta norte americana (master hollywoodizada) aberto a experimentações e nonsenses e que já exibiu 46 curtas. Akiva Schaeffer é a principal cabeça por trás da maioria deles. Roteirista do SNL desde 2005, Akiva mistura piadas baratas, músicas grudentas e uma dose alta de surrealismo em suas micro histórias. Atualmente ele está em pré-produção do seu primeiro longa como diretor, e é bom ficar de olho pq deve vir coisa boa por aí.

Dear Sister. Música grudenta motherfucker Hide and Seek, da Imogen Heap, e participação no vídeo do queridinho (transformer?!) Shia LaBeouf.

e que o SNL fique por mais um bom tempo.


E eu que ia fazer um post comemorativo de 100 posts aqui no blog nem lembrei, Feliz 101 posts pra mim!!

quem diria...hahahaha

Iggy Pop - The Passenger, via Skype

Isso mesmo.

Para divulgar uma empresa de banda larga da nova zelândia, iggy pop foi convidado a regravar a clássica The Passenger (de 1977), junto com uma banda de 8 bem-aventurados que venceram um concurso lá na terra do frodo. E tudo isso via Skype. Iggy nos Estúdios em Miami, e os 8 figuras (entre eles um cara mascarado e um só de cueca e uma mina flautista louca) em suas respectivas casas. Saca só:


veio do pitchfork.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

uma semana em um video

Mos Def, que toca no Brasil, sábado e domingo (5 e 6) parte do lineup do Indie Hip-Hop 2009 (que rola no Sesc Santo André), com a participação de Amber Coffman e Haley Dekle (arranjos vocais), integrantes dos ótimos The Dirty Projectors que tocam em São Paulo na quarta (2), na clashclub (oferecimento da Tronco Produções), com abertura dos ótimos Holger. No vídeo, ainda contam com a colaboração do Talib Kwelli (parceiro de Mos Def, especialmente quando formaram o duo Black Star nos anos 90) e The Roots seminal banda de hip-hop americana.

History, do destruidor Ecstatic, 2009. Mais uma vez no Jimmy Fallon.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Impagáveis

É depois de uns posts enormes, esse vai ser curtinho. Só pra filosofar sobre 2 coisas que provavelmente nunca vão acontecer na tv brasileira:

1) Neil Young fazendo cover do tema de abertura de Um Maluco no Pedaço (aqueele seriado do Will Smith) no Jimmy Fallon. O que se equipararia aqui no Brasil ao Paulinho da Viola fazendo conver da abertura de malhação no jô soares. Ou algo do tipo haha. Engraçado é procurar uma foto do jô soares e ver em tamanho grande hahaha. Enfim...


via stereogum.

2) Jon Stewart, comediante e crítico político ferrenho, diz na cara dos apresentadores do Crossfire (programa de política da CNN) que eles são péssimos, e fazem parte da estratégia dos políticos, que são um teatrinho, ao invés de debater política e não cumprem a função. Sempre ácido, não consigo achar uma relação com alguém no Brasil, porque não Brasil não existe alguém assim numa globo... E o cara até "conseguiu" o cancelamento do programa, no caso foi pré-eleições de 2004.

vi no trabalhosujo.

é. Never gonna happen.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planeta Diversão Parte 3 (Metronomy, Iggy Pop e Etienne de Crecy)

E foi a partir do show do Patrick Wolf (que foi excelente, por sinal) que me dei conta estar numa boa onda. Boa onda de shows, desde Patrick foram 3 ótimos shows.

Metronomy

Um dos shows mais esperados por mim, o grupo de electropoprockseiláoque Metronomy entrou no palco pontualmente (assim como todos os outros) às 22:30. Disputar a preferência do público com talvez o maior headliner do festival, o Sonic Youth, é uma tarefa inglória, mas pelo que ouvi todos se deram bem, pois o SY fez também um ótimo show.
Pra mim foi até fácil escolher, já que os vi em 2005 aqui em São Paulo. Então era Metronomy na cabeça. Com o ótimo disco Nights Out (2008), o Metronomy tocou para um público fiel e já molhado pela chuva que começava a cair mais forte. Eu mesmo torcia pra que ela caísse e caísse forte, pra virar histórico. Equipados com um peitinho luminoso (saca nos vídeos abaixo) e simpatissíssimos com o público, o quarteto londrino fez um show impecável, redondinho como suas músicas. Abriram o show com a introdução de Nights Out e emendaram de cara a ótima The End Of You Too e as matadoras On The Motorway (que eu já falei aqui) e A Thing For Me (que atualmente é a minha preferida). Enquanto escrevo, reouço (existe essa palavra?!) o disco e já to batendinho o pé no chão hahaha.
My Heart Rate Rapid, Back On The Motorway e o hit master dos caras (e da mina) Radio Ladio todas muito bem executadas e cantadas aos esguelos pelos presentes. Joseph Mount, o fundador faz-tudo do Metronomy, perguntava sempre se a chuva havia parado, e que aquele seria o dia em que poderíamos dizer que o Metronomy fez a chuva parar. E foi quase isso.


On The Motorway


A Thing For Me


Back On The Motorway

Mas quem fez a chuva parar mesmo foi a iguana.


Iggy and The Stooges

Desde que fui ao finado Claro que é Rock em 2005 (sensacional festival na péssima chácara do jockey que trouxe Flaming Lips, Nine Inch Nails, Fantômas, Sonic Youth e outrem) e vi de longe Iggy Pop e os Stooges tocarem o fogo no puteiro, esperava ansiosamente poder vê-los novamente, dessa vez com mais atenção. Enquanto boa parte do público mais jovem e/ou modernex corria pra Coca-Cola Main Stage ver o duo sensação Ting Tings (que não ouvi mais de duas músicas) eu corria no contra-fluxo pra garantir um lugar descente pra ver o Iggy rebolar e siricutiar hahaha.

Agente do caos por natureza, Iggy entra no palco dançando, se exibindo, ficando de quatro, se jogando no público, xingando deus e o mundo. Tudo em prol do caos. Herdeiro do punk, Iggy e sua banda de apoio Stooges (voltando à formação original com James Williamson nas guitarras, o cara responsável pelos riffs que marcaram uma época e que fundiram o punk com o rock) fizeram um show especial tocando talvez um dos discos mais importantes do rock, Raw Power de 1973, o preferido de kurt Cobain. Começaram com uma sequeência matadora com a música título Raw Power, emendando Kill City (das poucas fora do repertório de Raw power) e a destruidora Search and Destroy. E foi nessa hora que eu fui engolido pela massa insandecida (incluindo a minha pessoa) gritando "somebody gotta save my soul!". Só sei que quando a música acabou devia estar a uns 20 metros pra frente de onde eu estava antes da música começar. haha

Iggy Reclama. "I´m Lonely". O coitado está sozinho. E convida alguns "poucos" pra subir no palco e cantar com ele. É nessa hora que a coisa fica insana. Cerca de 100 pessoas atendem ao pedido de Iggy e ao som de Shake Appeal enlouquecem no palco. E é claro que mais enloquece são os seguranças, que mal informados (pois tudo faz parte do show e da vibe de iggy) e truculentos acabam agredindo algums pessoas e pá. o Segundo deslize. Após alguns minutos, muitos sopapos e de um marmanjão cabeludo um pouco mais eufórico tascar um beijo na boca do Iggy e desmaiar em pleno palco (um doce pra quem tiver video disso aí please hahaha) e com algumas pessoas ainda no palco Iggy lança Loose. Outra pedrada e aí se seguiram 1970, Gimme Danger, Fun House, I Got A Right. E quando Iggy pede pra que sejam acendidas todas as luzes vem I Wanna Be Your Dog, dedicada ao ex-guitarrista Ron Ashton falecido esse ano. "Dog, i´m Playing Dog! C´mon!, Fuck!" Iggy berrava com o pedestal nas costas como um crucifixo. Foi um berro só. Com certeza o ponto alto do show. E lá vou eu me aninhar com outras pessoas a uns bons metros de onde eu estava. haha

Depois de uma saída rápida Iggy soltou The Passenger (famosa no Brasil pelo cover do Capital Inicial) e encerrou com a Lust For Life, composta em parceria com David Bowie.
E com 62 anos nas costas e com a bunda de fora da calça (algo parecido com isso) ao final do show, Iggy e os Stooges fizeram o melhor show do festival. E aí a chuva parou. Não acredita?! vê aí.


Raw Power


Search And Destroy


Shake Appeal + invasão


I Wanna Be Your Dog


Depois da catarse da maior parte do público, com Iggy a os Stooges de um lado e com Ting Tings do outro, muita gente foi embora. Muita mesmo haha. Aí eu tive que tomar outra difícil decisão. N.A.S.A. (projeto de hiphop mezzo brasileiro - DJ Zegon - mezzo americano - Squeak E. Clean, irmao do cineasta spike jonze - com um disco de estréia estelar) Ou Etienne de Crecy, Dj francês que se apresenta dentro de um cubo luminoso gigante com projeções crazy in it. Fiquei com o francês crazy. Até porque já to de olho nele desde um tempo já que vi umas imagens das suas apresentações.

Etienne de Crecy

Além de boa música eletrônica, o cara é responsável por um belíssimo espetáculo visual, brincando com as formas geométricas, cores, linhas, profundidade, perspectiva. Todas as programações visuais sincronizadas com a música. Um cubo luminoso de uns 10mX10m. Um showzão de se ver. Mas as minhas pernas que já estavam moídas a essa altura do campeonato depois de 10 horas de festival resolvi comer um hotpocket (praticamente a única opção (in)decente de comida no festival e tomar um coca. E assim como minha energia tava no final durante a apresentação do francês, está também para as resenhas. Até mesmo porque é mais fácil ver e ouvir o que eu to querendo dizer. Trecho da apresentação do dj francês no seu cubo luminoso. Paciência é uma virtude. O vídeo tem 14 min, lá pelos 6 e pouco fica bão mesmo. Eu queria subir no youtube mas ele não me deixa coisas com mais de 10 minutos.



Balanço final: O festival já se firmou como o principal do país, e se antes a escolha dos locais tinha sido duvidosa e se esse ano o lineup não foi como eles queriam, não importou. Espero ano que vem ter algum show meia boca pra eu poder andar de montanha russa. Mas só um. E bem rápido.

A única coisa que eu não entendo é porque eu não fui no ano passado sendo que 3 das bandas que eu mais gosto (spoon, foals e animal collective). Hein?!?! PORQUE?!? me cheira auto-sabotagem isso hahaha

Fui

Planeta Diversão Parte 2 (Copacabana Club, Primal Scream e Patrick Wolf)

Escrevi tanta coisa ontem que acabei esquecendo de um detalhe: os videos foram tirados do portal do planeta terra, portanto se quiserem ver mais videos (tem praticamente todos de todos os shows) é só vir aqui. Não colei direto pq não achei um embebed ou coisa parecida, enfim...

A primeira vez que arredei o pé do Main Stage foi pra ver os curitibanos do Copacabana Club, que eu já tinha visto numa balada e justamente por isso optei por ver o Maximo Park. Opção errada pra mim naquele momento e voltei atrás cruzando o parque até chegar ao palco mais bem encaixado que já vi. Do lado do Castelo dos Horrores, do Magic Motion e perto de uma das montanhas russas do parque, o Coca-Cola Zero Stage caiu bem para a apresentação do quinteto curitibano. Um palco menos preocupado com as confusões e mais com o divertimento.

Copacabana Club

O show do Copacabana Club é sempre muito divertido e dançante e não há quem não fique babando na vocalista gracinha e puta lóqui Caca V. Performática, interativa e provedora de gritinhos e frases sem sentido no intervalo das músicas, Caca e o Copacabana Club funcionam até que bem num grande palco, pela natureza dançante das músicas e pelo clima de divertimento e tal, mas de fato o show perde força e intensidade ao se comparar com uma casa menor, como por exemplo um mosh dá própria Caca ou tê-la dançando junto com o público, que não deve acontecer em show s de maiores proporções. Caso parecido teve a M.I.A. no festival Coachella desse ano no qual ela estreava no Main Stage e ao final da apresentação pediu pra no ano seguinte voltar às tendas porque ela queria sentir o suor das pessoas.

Talvez as críticas venham pelo fato de eu ter visto uma parte apenas do show. Mas nada tira o brilho dos caras, que, mesmo ainda sem um disco lançado (só um EP), já despontam como garantia de sucesso e diversão nos palcos por aí. Até o Kanye West já chamou atenção pros curitibanos.


Copacabana Club e a ótima 60´s Sensation


E foi aí que começaram as decisões difíceis do festival. Já no finalzinho do Show dos Copas era hora de decidir: Primal Scream ou Patrick Wolf? O rock ora country ora industrial do Primal Scream ou o indie rock glamuroso e drama queen do patrick Wolf? Escolha difícil. Ao mesmo tempo que havia perdido a última apresentação do Primal Scream em São Paulo no finado (??) Tim Festival em 2004 e queria muito ver os caras, Patrick Wolf chamou minha atenção por alguns videos que viu no tubão e de algumas polêmicas envolvendo cuspes e objetos sendo atirados na qual ele se meteu ultimamente. Acabei ficando com o clássicão.

Primal Scream

Correndo de volta para o Main Stage eu fui e consegui pegar um lugar bom pra ver Bobby Gillespie e sua banda tocarem. Uma das bandas precursoras do electro abriram com Can´t Go Back, matadora, que é o primeiro single do último disco dos caras (Beautiful Future, 2008). E o primeiro dos 2 deslizes de todo o festival. O Som muito ruim estava incomodando a banda, muito abafado, e as guitarras distoantes era impossível entender o que se dizia, o som todo embolado fazia as belas imagens projetadas durante o show perderem um pouco a graça. Mais um pequena sequência de problemas no som deixaram a banda completamente desconfortável e acabaram fazendo um show bem sem graça. A grande decepção do festival pra mim. Músicas como Rocks e Country Girl foram cantadas em coro, mas a banda de fato se sintonizou com o público e foi o Primal Scream que todos esperavam nas útimas 3, 4 músicas do show, que terminou com a fodassa XTMNTR.

Quando tava empolgando, acabou.

E aí foi hora de sair correndo pra pegar o final do show do Patrick Wolf. Running like a chicken, voltei ai Coca-Cola Zero Stage. E o que vi fez eu me arrepender de não ter visto o que eu não vi. haha


Patrick Wolf

Ao contrário do Primal Scream, Patrick foi a melhor surpresa do festival. Eu conhecia muito pouco dele, mais de nome mesmo. Com um show imprevisível, com roupas espalhafatosas (3 trocas de modelitos pra lá de extravagantes), uma presença de palco espantosa para seus 26 anos, Patrick, dominou o publico que já minguava no stage secundário, uma vez que ele estava dividindo atenções com o Sonic Youth, um dos principais headliners do festival, que se apresentaria em breve no outro palco e pela chuva que começava a pintar.
Demonstrando o tempo todo estar muito feliz de tocar no Brasil, Patrick fez questão também de dizer da importância do novo baterista (brazuca) de sua banda de apoio para a sonoridade das músicas. Patrcik é um artista completo, compõe, canta, toca, entretem, andou de carona na grua, deitou no palco, rodou pra lá, rodou pra cá, cantou um trecho de Like a Virgin, fez de tudo. Até arrancou uma risada do Kid Vinil nessa hora, host do evento que apareceu pra conferir o show. Agredecia o público constantemente. E o público o agradeceu constante e imensamente pelo grande show que fez. Tanto que vou até postar 2 vídeos. haha


Patrick Wolf canta a maravilhosa The Stars. "Look up and see the stars tonight"


Patrick fez um dos melhores shows do festival. No Video ele encerra seu show com Magic Position

Hoje ainda as resenhas dos 3 últimos shows que eu fui no festival, entre eles os dois melhores na minha opinião.





domingo, 22 de novembro de 2009

Planeta Diversão Parte 1(Macaco Bong, Móveis e Maximo Park)

Dias e dias (e dias) depois eu escrevo sobre o maior festival de 2009. Não só o Planeta Terra, foi o maior do ano, mas foi também um dos mais bem organizados e divertidos que eu já fui. Não sei de quem foi a idéia de fazer um festival de música num parque de diversões, e apesar do Playcenter não ser lá das melhores localizações, a opção foi acertadíssima e o que poderia ser besta e acochambrado, mostrou-se prático, espaçoso, organizado (baseado na ifra do parque) e deu cor, luz e trouxe a dimensão lúdica, que faltava no comportamento de boa parte dos frequentadores blasès desses festivais.

É uma pena mesmo que boa parte da atenção do festival acabou se virando para a oposição do Planeta Terra ao Maquinaria Rock Festival, os dois maiores festivais do país (em público e atrações gringas) que aconteceram na mesma cidade no mesmo final de semana, sendo o PT no sábado dia 7 e o Maquinaria no fim de semana de 7 e 8 de novembro.

Vamos aos shows!

Cheguei ao playcenter por volta das 16:30, e depois do segurança me fazer jogar fora minhas barrinhas de cereais e meu desodorante (?!) Entrei no espaço que até a noite seria ocupado por 18 mil pessoas. E logo, aproveitando a baixa rotatividade de pessoas, fui ao bar garantir minhas fichas para a noite. As atrações foram divididas em 2 palcos, o Sonora Main Stage (maior, onde é o estacionamento do parque) e o Coca-Cola Zero Stage (menor, ao lado da casa dos horrores). Longe um do outro os palcos atraíam públicos um pouco diferentes dentro do próprio festival, bandas mais consagradas como Primal Scream, Sonic Youth e Iggy and The Stooges tocariam no Main Stage, enquanto Ting Tings, Patrick Wolf e Metronomy ficariam no Coca-Cola Zero. Na minha programação, sairia do Main só pra ver esse último. Acabei vendo parte do Copacabana Club e patrick Wolf.

Macaco Bong

Da fila e depois mais próximo do palco pude acompanhar o que restava do poderoso trio matogrossesnse Macaco Bong. Pela segundo vez via os caras, e eles cumprem a funça. Trio instrumental de um rock progressivo fazem um barulho e tanto e 3 caras parecem 10, fazendo jus aos seus trabalhos especialmente o último e elogiadíssimo disco Artista Igual Pedreiro (2008), que é disponibilidado pra download. Tiveram a inglória função de tocar com o sol fervendo e a longa duração do festival e o sol sugaram um pouco do público dos caras. Mas quem esteve lá pra ver aprovou. Eu também.


Vamos Dar mais uma? finalizou o show do trio de Cuiabá


Moveis Coloniais de Acaju

Permaneci no Main Stage pra presenciar a banda que faz os melhores shows do brasil atualmente. Fã desde o primeiro EP que sou, era a minha primeira chance de ver o repertório do novo e ótimo disco (C_mpl_te, 2009 - também para download) dos brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju. E como não poderia deixar de ser fez-se a festa. Já com uma legião de fãs dedicados e com o público, que já aumentava, na mão, o Móveis destilou seus hits que vão do pop rock desleixado ao skadançante descompromissado. Um set predominado de musicas do disco novo, parece nem ter sido sentido pelos fãs que (como eu) cantavam todas as músicas. A ausência de Perca Peso, Aluga-se Vende e Seria o Rolex? foi suprida pelas presenças de Esquilo não Samba, E Agora Gregório? e a, desde sempre, clássica Copacabana, todas do primeiro disco. Teve de tudo, de solo de sax à 4 mãos à solo de trombone com o pé, além, é claro, da clássica roda russa que termina o show como começou: uma festa.


Móveis fazendo a sua festa. A música aqui é Sem Palavras.


Maxïmo Park

Às exatas 19 horas e 30 minutos (pontualidade foi outro ponto alto do festival) Entrava no Main Stage e primeira atração internacional: os britânicos do Maximo Park. Fazendo um britpop (rock?) teenager bem feito. O grosso do público já começava a chegar ao playcenter e o calor dava uma trégua e a chuva começava a ameaçar.
Eu confesso que gostava de Maximo Park. Mas desgostei depois do show. Mas apesar do meu desgosto muita gente gostou. Eles de fato tem algumas músicas boas, princialmente do disco de estréia A Certain Trigger e mais uma meia dúzia somando os outros 2.
Performático ao excesso o vocalista Paul Smith destoava do resto da banda e soava forçado ao tentar cativar o público. Too much. Too much para a música, too much para a banda, too much para a hora e too much para mim, que depois de 4 ou 5 músicas fiz minha primeira mudança de planos e rumei para o Coca-Cola Zero Stage pra ver o final do show do Copacabana Club.

Maxïmo Park abre seu show no planeta Terra Festiva 2009 com Wraithlike, música do seu último disco Quicken The Hearts, de 2009

Esse post vai ser dividido em 3. Amanhã conto como foram os shows do Copacabana Club, Primal Scream e Patrick Wolf.

Ephemeral Bluebell

Tem certas músicas que tem poder sobre nós. E isso é meio inesplicável mesmo. Consegue te tirar de uma bad vibe, te animar pra uma balada, te fazer chorar tudo que você precisa, te inspira, te salva, te condena. Algumas músicas conseguem fazer tudo isso de uma só vez.

Esse raciocínio tá meio jogado, eu esboço ele melhor qualquer dia, inclusive falo mais e melhor do Bibio. Mas eu só queria compartilhar essa pequena maravilha.

conta gotas

Depois do furdunço e do hype que causaram com seu autoentitulado disco de estréia, com toda justiça diga-se de passagem, os new yorkers do Vampire Weekend estão brincando com o coração dos quem, assim como eu, aguarda ansiosamente Contra, o segundo álbum dos caras a ser lançado 12 de Janeiro de 2010.

A algum tempo eles apareceram com um contador no site deles. Uma contagem regressiva pra sabe-se lá o que, que depois descobriu-se sendo a liberação pra audição e download de Horchata a primeira coisa que se ouviu de Contra.

Adicionada de beats eletrônicos, os tambores (e as referências de música africana) que tanto chamaram atenção da crítica, ganharam corpo, mas Horchata, é mais fofinha, com vibrafonezinho e tal...


Cousins é alicinada, lembra muito o primeiro sucesso dos caras A-punk, Rapidona, feliz, dançante, lembra o "velho" Vampire Weekend. O que não tira os méritos de ser ótima, not at all. Inclusive Cousins parece tanto com A-punk que inclusive usaram uma técnica semelhante nos videoclipes de ambas as músicas. Que tem lá sua genialidade...

Enquanto Horchata aponta pra novidades na musicalidade de Contra, Cousins olha pra trás (mas nem tanto né, uma ano só...hahah)

Agora é esperar as próximas gotas...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PAUSA

eu tava aqui metido nos notepad da vida tirando o atraso com as resenhas, textos, videos aqui no blog apenas uma metafora pra minha vida empacada ultimamente. AI, aconteceu isso:

SCINTILLATION from Xavier Chassaing on Vimeo.

Um mix de stop motion e live projection que traz um resultado FANTASTICO, to besta ainda hahaha. Com uma trilha belissima tambem.

e isso:

que apesar da capa bizarra eh o novo EP do Animal Collective Fall Be Kind. Considerado uma compilacao das cancoes sombrias da banda. Pra quem nao conhece o Animal Collective tem um dos melhores discos desse ano o Marriweather Post Pavillion. Detalhe para What Would I Want? Sky, em que o Grateful Dead se deixam samplear pela primeira vez ever!

Tracklisting :

01. Graze
02. What Would I Want? Sky
03. Bleed
04. On a Highway
05. I Think I Can

Clique na imagem pra baixar.


e salvou meu dia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Voltando às atividades

quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa
quecoisamaravilhosa

estranha e maravilhosa. Ele que fez.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

tá...

Eu to devendo um monte de coisa né...hahah

tá tudo engatilhado eu juro, mas a mostra tá me matando, enfim. passei só pra deixar registrado e dar o toque: Quem tiver a oportunidade de estar em são paulo nos próximos dias e tiver tempo de assistir algum filme da mostra internacional de cinema, recomendo "Maradona By Kusturica" documentário íntimo do cineasta sérvio Emir Kusturica sobre o maior jogador do futebol argentino.

Assitindo o filme eu começo achar que o maradona foi melhor que o Pelé, mas que ele é um personagem MUITO MAIS interessante do que o nosso Edson e muito mais relevante politica e culturalmente, isso é...


para assistir:
30/10 - sexta-feira (19:00) no Cinemark do Shopping Cidade Jardim
04/11 - quarta-feira (16:10) no Unibanco Arteplex 1 (shopping frei caneca)

domingo, 18 de outubro de 2009

Saideira #1



semana que vem:
*resenhas dos novos do Air, Arctic Monkeys, Kid Cudi, e os novatos do Bombay Bicycle Club. e talvez outras...
*passagem da WARP por São Paulo
*Bibio
*First Days Of The Spring, album e filme por Noah And The Whale

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

#1ohhh shiiiit, quentinho

seção nova. post bizarros, coisas esquisitas, engraçadas, pretty much non-sense.

via frontarmy.

Ótima Idéia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Islands - Vapours



Oh I ventilate.
The vapours might take a sec,
The vapours might make you wet.
Well I hope I satiate,

Whom I entertain.
Hoping you get dancing feet,
Hoping that you like the beat,
And I hope you don't complain.

It's the bassline in your mind!
It's a sexy way to cry!
You know I had my share of doubt,
Until I saw the vapours in your eyes!

So watch me ventilate,
Knock you off your feet where you stood.
You keep dancing if you could,
Well I hope I'm understood.

Tears rolling down your face.
The vapours all up in the place.
Guess I'm alive today at least,
While I ventilate.

It's the bassline in your mind!
It's a sexy way to cry!
You know I had my share of doubt,
Until I saw the vapours in your eyes!


Aqui, eles tocam "vapours" acústica, pra ABCnews

sábado, 10 de outubro de 2009

Air

Feriado é feriado, vou tomar um ar e terça volto com (imagino eu) com algumas resenhas e textos novos, e links pra cds que eu recomendaria. Inclusive o novo do air, Love 2 que é bem bomzão. Nesse video pro inglês the guardian eles comentam um pouco do processo de criação do álbum.


bom feriado!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

modéstia à parte...

O rato modesto, a.k.a. Modest Mouse ganhou meu amor incondicional depois de We Were There Before The Ship Even Sank de 2007. Já era o 5º disco dos caras e só lá tomava conhecimento. Na ocasião, ainda sem versão brasileira, passando uns tempos em buenos aires trouxe o meu disquinho, que quase furou de tanto tocar.

Depois de ouvir incessantemente o album, fui no youtube fuçar, e me impressionei tanto, ou mais, com o cuidado que os caras tem com seus videoclipes. "Float On, Ocean Breathes Salty, Little Mote, Satellite Skin, Invisible e Dashboard e outros (são 12 ao todo) merecem uma olhada, cada um deles.

Desde 2007, não lançavam nada novo, video ou música, entretanto em 4 de agosto desse ano lançaram um EP reunindo uma série de B-Sides dos discos Good News For People Who Love Bad News (2004) e We Were Dead... (2007). "No One's First and You're Next" ganhou um hype enoorme na época de seu lançamento devido ao projeto dos amigos Isaac Brock (vocalista e lider do MM) e Heath Ledger, no qual o coringa do dirigiu um video de animação para videoclipe da música King Rat. O video idealizado por Ledger não foi finalizado com o ator vivo. Finalizado pelo coletivo The Masses, King Rat pareceu preguiçoso, com animação truncada, mas meio que não vale haha. a idéia do video a música compensam uma checada.

Eis que no chuvoso e glorioso dia de hoje, postado no pitchfork, um novo video dos caras. O clipe da música Whale Song, dirigido pelo brasileiro Nando Costa, é foda. Apuro visual, narrativo, e consegue transformar uma bela canção semi-instrumental de seis minutos em épica, e al[em disso uma trilha sonora de um ótimo curta-metragem non-sense.

"Whale Song" for Modest Mouse from Bent Image Lab on Vimeo.

Modéstia pra quê?! Vocês são foda mesmo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

São Paulo Burned


Can´t Stop Feeling (aqueeela daquele clipe...)


This Fire (talvez a minha preferida ever deles, e com certeza a melhor ao vivo)

*video feitos pelo Alexandre Matias do trabalho sujo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Imaginem Dromedários no Deserto..."

É. Esse foi o recado dado por Guilherme Mendonça, o "Guizado" durante a apresentação de "Coloridos" na última quinta-feira dia 24 no Sesc Pompéia.

E sim, é plausível. A música do Guizado realmente nos transporta, interioriza. Música instrumental tende a ser máis eficiente provocando esse transe. Mas não se pode esquecer da voz de billie holiday ou um samba de cartola que na sua simplicidade transcendia.

A mistura de jazz, eletrônico, rock, dub, progressivo a qual rendeu ótimo "Punx", lançado por Guizado ano passado, continua, e impressiona. Dia 24 foi a minha segunda oportunidade de ver o cara e banda ao vivo (a primeira foi durante o show histórico - para os poucos presentes - sob chuva torrencial no 2º CONTATO em São Carlos ano passado) e valeu a pena. Com a banda engrossada por Régis Damasceno (guitarra), Richard Ribeiro (bateria) e Lúcio Maia (guitarra) Guizado recebeu convidados especiais no Palco do Sesc. A Mc Flora Mattos disparou sua falação e tranformou "Miragem" (uma das minhas preferidas) em um rap fodástico e poderoso, fez valer sua participação e depois de uma outra canção (dela) deixou o palco aplaudida. A moça fala umas 100 palavras por minuto e tem presença.

O outro convidado especial da noite foi Felipe, vocalista do Mombojó, que tá com o pq (leia-se o disco novo “Amigo do Tempo”) saindo do forno a qualquer momento. Felipe cantou "A Missa", musicão do primeiro disco de sua banda e depois emendou "O Marisco", música nova do Guizado na qual ele assume os vocais e canta sua própria canção, um composição bacana que joga com as palavras "o marisco de", "o mar esconde". "O marisco" soa bastante parecido com Nação Zumbi, talvez influência de Lúcio Maia, guitarrista dos caras, mas não deixa de ser muito boa por isso, pelo contrário. A outra nova tocada no show é "Asfalto Quente", tem um ar de perseguição, espionagem, e como um "bom guizado" te transporta. Um terno, uma arma, uma gostosa a ser salva hahaha

Depois de uma bela saraivada de sons fodas do Punx como "Areias", "Vermelho", "Rinkisha", pra citar algumas, guizado volta para o bis e finalizar um dos grandes shows que vi esse ano. Senhoras e senhores, "Coloridos":

sentiu o calorzinho do deserto?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

um milésimo

Protesto

copiado daqui, pra dizer que o mpqs apóia:

PROTESTO por Daniel Pamenpi

Já é do conhecimente geral que a chapa ta quente para os blogs como este aqui. A cada dia mais e mais blogs são tirados do ar por divulgar GRATUITAMENTE discos e cenas alternativas. A Stone Throw tem todo um discurso underground, mas é a primeira a cortar os links dos blogs.
Na semana passada um dos principais blogs da cena nu-funk e nu-soul foi tirado do ar. O Let's Go Get It era fonte de pesquisa mundial, inclusive minha, e foi tirado do ar provavelmente por pedido de gravadoras independentes que só ganham com essa divulgação GRATUITA dos artistas deles. Porque sinceramente, cenas alternativas só são conhecidas em seus nichos, e os blogs tornam conhecida no mundo todo. Ninguém ta ganhando dinheiro com blog, é tudo pra divulgar música boa. Já que ninguém faz, os blogs são os parceiros, não os inimigos. Ainda mais em um país como o Brasil, onde um cd custa os olhos da cara. Sem falar que 95% dos discos postados aqui você não vai achar para vender, só comprando importado, o que triplicaria o valor.

O texto abaixo está sendo divulgado em diversos blogs da mesma linha que o Só Pedrada:


Hoje hasteamos essa bandeira no blog, com o preto do luto pela perda de um dos maiores parceiros que nosso universo de blogs musicais já teve até hoje: LET’S GO GET IT.
Inadvertidamente, e cogita-se até mesmo que por motivações pessoais de alguns pseudo-artistas da nova safra de música, o blog LET’S GO GET IT (dirigido por Hank) foi retirado do ar, juntamente com seu conteúdo.
Today we sten up this flag, with the black color for the mourning in losing one of the most important partners in the universe of music blogs: LET’S GO GET IT.
Inadvertently, and maybe for personal motivations of one of this pseudo-artists of the new generation of music, the blog LET’S GO GET IT (headed by Hank) was shut off.

O protesto que fazemos hoje, tem com base um novo modelo de consumo de músicas, que se dissemina a cada dia, por cada canto do planeta. Enquanto nossos blogs forem vistos como vilões nessa cadeia de consumo, nós do AFBJ estaremos de pé para a luta. Nós e muitos, muitos outros blogs parceiros.
The protest that we do today, is based on a new model of consumption of music, that spreads every day, every corner of the planet. While our blogs are seen as villains in this chain of consumption, we in AFBJ will stand up for the fight. We and many, many other blogs partners.

Abaixo, temos um breve (e muito esclarecedor) retrato de como um disco vaza na internet. Avaliando essa cadeia, percebemos que os blogs, são apenas a ponta final da história toda.
Below is a brief (and very enlightening) picture of how a record leaks on the Internet. Evaluating this chain, we realize that blogs are just the tip end of the story.


Nós do AFBJ, nunca fomos radicais, e sempre abrimos espaço para que o artista se manifeste caso não lhe agrade ter seu disco divulgado por nós. Entretanto, podemos assegurar-lhes, que dos mais de 200 discos já postados aqui no blog, apenas 3 artistas solicitaram a retirada dos links de download. Ou seja, menos de 2% dos artistas por nós divulgados GRATUITAMENTE, avaliam nossa atividade como sendo negativa, diante das expectativas financeiras que há por trás dos seus trabalhos. Os outros 98%, já conseguem avaliar novas formas de fazer a engrenagem capital do mundo musical girar, apenas mudando peças do processo, e conceitos ultrapassados.
We at AFBJ, have never been radical, and always open space for the artist to be revealed if they do not like to have their disc released by us. However, we can assure you that in more than 200 recordings already posted here on the blog, only 3 artists requested the withdrawal of the download links. That is, less than 2% of the artists we disclosed FREE, evaluate our business to be negative, given the financial expectations that are behind their work. The other 98%, can evaluate new ways to gear the music capital of the turn, just changing parts of the process, and outdated concepts.

O trabalho que nossos blogs fazem, é o de disseminar cultura a quem antes não teria acesso.
O trabalho que nossos blogs fazem, é o de divulgar os novos artistas que surgem em um contexto que já não mais reconhece barreiras geográficas.
O trabalho que nossos blogs fazem, é o de democratizar o acesso a arte, na esperança de que se criem novas gerações mais conscientes de seu papel no mundo.
The work that our blogs do, is to spread culture to those who previously would not have access.
The work that our blogs do, is to promote the new artists to emerge in a context that no longer recognizes barriers.
The work that our blogs do, is to democratize access to art, hoping to create new generations aware of their role in the world.

A música tem o poder de realizar grandes revoluções, e nós estamos vivendo uma exatamente agora.
Music has the power to make major breakthroughs, and we are living one right now.

Convidamos todos os visitantes do blog, a “hastearem” simbolicamente essa bandeira em seus blogs, seus espaços de trabalho, suas casas, ou em qualquer outro espaço relevante de suas vidas.
Juntos, somos maiores do que todos eles.
We invite all visitors to the blog, the "stem" symbolically that flag on your blogs, your workspaces, your homes, or in any other area relevant to their lives.
Together, we are bigger than all of them.

LET'S GO GET IT FOREVER

Registrem seus protestos, e mandem as fotos para mrafrofunky@gmail.com
Publicaremos todas em um novo blog, que será criado para registrar o protesto com a participação real de todos nós.
Register your protests, and send the photos to mrafrofunky@gmail.com
We'll publish all in a new blog, which will be created to register the protest with the real participation of all of us

Texto retirado do afrofunkybrassjazz

terça-feira, 29 de setembro de 2009

explicadinho


e tem gente que ainda teima em botar a culpa nos blogs e sites de troca de arquivo (como esse)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Greg is Back

A essa altura do campeonato está sendo dada a saída pra sexta temporada de House. Depois de um final de temporada promissor, porém não tão empolgantes quanto outros, Hugh Laurie e Gregory House voltam. E o negócio vai ser bom. Ah queria estar nos esteites ou minha internet suportar o Hulu pra poder ver agora a premiere de 2 horas da nova jornada de House. Aqui vão 2 promos, 1 mais "tevê", e outro mais ácido.

E o Indie Enlouqueceu

Desde o dia em que foram anunciadas as apresentações do Beirut no Brasil o jogo já estava ganho. Você coloca numa cumbuca os seguintes ingredientes: bando de muleques viajando pra um país que eles curtem, publico fanático e ansioso pela vinda dos caras, uma das poucas bandas que botou os dois pés no brasil, fez 4 shows (Salvador, Rio, Recife e São Paulo), preços razoavelmente baratos. Não tem erro né? Não tem mesmo. Abre parenteses - único porém pra maldita área vip, mesmo eu ficando nela, acho uma mania escrota de ganhar mais dinheiro às custas do fanatismo dos outros. Mas isso é pra outra discussão - Fecha parenteses.

Impecáveis, amáveis, simpáticos, afinados, felizes, e _________ (coloque aqui o seu adjetivo elogioso de preferência). O Beirut consegue, com seus poucos anos de carreira, ser uma das bandas mais encantadoras por aí. E assim encantaram as cerca de 3 mil pessoas que estavam no via funchal no terrorístico dia de 11 de setembro. Suas melodias justas, arranjos perfeitamente encaixados, nos fazem ter a sensação de que não tem nada faltando, nem sobrando. Começar com Nantes foi covardia, das mais belas, tem um início arrebatador com a entrada da bateria e deu início às cantorias dos trechos instrumentais das músicas, pá papapapapá papapá. Elephant Gun foi a mais cantada, mas outras me emocionaram mais: The Shrew, a francesíssima La Javanaise (cover de Serge Gainsbourg), Postcards From Italy fez todos cantarem papapá de novo, lindíssimo. The Akara, ao vivo, soa um dub cigano do leste europeu com um sombrero na cabeça, nada que sintetize melhor, pra mim, o Beirut. A tão esperada versão de leaozinho do Caetano não rolou, mas rolou a versão genérica de aquarela do brasil, Brazil. Siki Siki Baba é ótima, animou a todos que a essa altura já tinham violado as áreas vips atendendo aos pedidos de Zach Condon pra se aproximarem. E dá-lhe óóóóóóooo ououuuuu. Alegria.

Eu podia falar de todas as músicas, uma por uma. Foi durante o show que me ocorreu isso: o Beirut não tem musicas ruins. Sunday Smile, a ótima My Night With The Prostitute From Marseille, Mount Wroclai, pra falar algumas que eu não nomeei antes. A mesma relação dá pra se fazer em relação aos músicos, são todos indispensáveis, cumprem bem seus papéis, não há um que se destaca, todos se destacam junto. Com um som muito bom (me incomodou a bateria um pouco em determinado momento, mas foi rápido e foi só) um show impecável terminou assim:

finalzinho de Gulag Orkestar, que finalizou o segundo bis e o show do Beirut.

Fato que me impressionou foi a insanidade como a qual a maioria do público recebeu a banda, corações feito com as mãos brotavam aos montes, gritos enlouquecidos e ensurdecedores, um descontrole que eu nunca havia presenciado, um fanatismo que esgotou os 3 mil ingressos semanas antes do show, um fanatismo digno de algum ídolo do rock. Ou um novo ídolo nos novos moldes da música e da indústria fonográfica, internet, myspace e o diabo a quatro. E o Indie que antes era blasè, enlouqueceu.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eles estão entre nós...

e daqui a pouco eu estarei entre eles...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Aos Poucos...

Aos poucos eu vou voltando ao ritmo de postagem normal desse blog, que NÃO é uma vez por mês, antes que algum engraçadinho se atreva...hahaha

E vou deixar de ser preguiçoso e só postar videos. hahaha escrever faz bem as vezes, na maioria das vezes...

mas não podia deixar de postar o video novo do AIR, Duo francês que faz um pop ambient, muito gostoso de ouvir e pra relaxar. LOVE 2, o novo album deles deve aparecer em breve apesar do laçamento oficial estar marcado pra sair dia 5 de Outubro na gringa.

No video de "Sing Sang Sung" é uma viagem. Literalmente. Quase que como se desse imagens ao que a música causa em quem ouve, meio aventura, meio biológico, com um traço super delicado e bonito, "Sing Sang Sung", que foi dirigido por Petra Mrzyk e Jean-Francois Moriceau já entrou pros melhores de 2009 certeza!

*apesar do Air ser muito legal eles desabilitaram o embebed do clipe, mas é só ir na fé. Assite aqui.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

dream a little dream of me

até quando vão torturar a gente e não marcar um show extra do franz aproveitando a aparição dos caras no VMB desse ano?! aliás, VMB esse que finalmente está sendo um pouco mais justo com quem está fazendo música boa por aí.

*já que tiraram do ar o video anterior to postando esse outro, mesma música, a boníssima "what she came for" tocada no coachella desse ano.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Parabéns!

hoje é o dia do pão de queijo!

é. esse dia existe. eu mesmo nem sabia, mas enfim. Comemore o seu dia do pão de queijo comendo....humm...err....um PÃO DE QUEIJO!

http://estilo.uol.com.br/ultnot/2009/08/17/ult3617u7465.jhtm

sábado, 15 de agosto de 2009

alegriazinha...




hoje @ via funchal

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

lá vem...

to até vendo a choradeira que vai ser esse treco...

arcade fire me arrepia.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Beirut, CTRL C, CTRL V

Literalmente.




Agora está tudo 100% confirmado para vinda do Beirut ao Brasil em setembro. As datas continuam aquelas divulgadas previamente, – 4 no Teatro Castro Alves em Salvador, 8 no Teatro Oi Casa Grande no Rio e dia 11 no Via Funchal em São Paulo – só atentando para o detalhe que a trupe de Zach Condon faz um único show em Salvador (no dia 4/9) e no Rio (no dia 8/9, e não dois como pensado anteriormente. No dia 5 e 9 respectivamente, cariocas e soteropolitanos vão ficar com apresentações de outros artistas do PercPan, que agora já tem preços dos ingressos e a escalação completa.

Os baianos se deram bem nessa e Salvador tem os ingressos mais baratos da turnê, míseros R$15 a meia. Já os cariocas teram que desembolsar entre R$60 e R$120 reais, enquanto em São Paulo as entradas custam R$180 a mais cara (platéia VIP e Camarote) e R$60 a mais barata (platéia lateral).

Além de Beirut, o Panorama Percussivo Mundial tem em sua escalação o compostior e videomaker francês Cyril Hernandez, a big-band japonesa Oki Dub Aino Band, o multi-instrumentista italiano Andrea Piccioni, o alemão David Kuckermann, o jordaniano Ahmad Al-Khatib, o discípulo argentino de Naná Vasconcelos, Ramiro Musotto e os brasileiros Emerson Taquari, o Trio 3-63 (formado pelo ex-parceiro de Lenine Marcos Suzano, a flautista Andrea Ernest e o pianista Paulo Braga) e a dupla Airto Moreira & Flora Purim. Salvador e Rio recebem todas as atrações, enquanto São Paulo recebe apenas o Beirut.
Serviço completo, depois do pulo.

Salvador
Local: Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n – Campo Grande)Datas: 04 e 05 de setembro de 2009Início do primeiro show: 19:30hPreços: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)Local de vendas: Teatro Castro Alves, SAC Barra e SAC IguatemiInício das vendas: 03/08/2009
Censura: 14 anosInformações e venda: (71) 3117-4899

04/09 – SextaTrio 3-63 – Brasil/ RJ (Marco Suzano , Andrea Ernest, Paulo Braga)
Cyril Hernandez & Ramiro Musotto – França e Argentina
Oki Dub Ainu Band, com Takashi Numazawa e Ushida Dub Mix – Japão
Beirut – EUA

05/09 – SábadoTrio 3-63 – Brasil/ RJ (Marco Suzano , Andrea Ernest, Paulo Braga)
Andrea Piccioni – Itália
Emerson Taquari & Banda – Brasil/ BADavid Kuckerman – Alemanha & Ahmad Al Khatib – Jordânia
Airto Moreira & Flora Purim – Brasil/EUA

Rio de Janeiro
Local: Oi Casa Grande (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon)Datas: 08 e 09 de Setembro de 2009
Início do primeiro show: 19:30hPreços: R$ 60,00 a R$120,00Locais de venda: Bilheteria do teatro e Ingresso.comInicio das vendas: 03/08/2009Censura dos Shows: 14 anosInformações e venda: (21) 2511-0800

08/09 – TerçaTrio 3-63 – Brasil/ RJ (Marco Suzano , Andrea Ernest, Paulo Braga)
Cyril Hernandez & Ramiro Musotto – França e Argentina
Oki Dub Ainu Band, com Takashi Numazawa e Ushida Dub Mix – Japão
Beirut – EUA

09/09 – QuartaTrio 3-63 – Brasil/ RJ (Marcos Suzano , Andrea Ernest, Paulo Braga)
Andrea Piccioni – Itália
David Kuckerman – Alemanha & Ahmad Al Khatib – Jordânia
Airto Moreira & Flora Purim – Brasil/EUA

São Paulo
Beirut
11/09 – Sexta
Local: Via Funchal (Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia)
Horário: 22h (Abertura da casa: 20h)
Horário da bilheteria: das 12h às 22h (de segunda à domingo)
Censura: Livre
Preços:Plateia Vip: R$ 180,00Plateia 1: R$ 150,00Plateia 2: R$ 120,00Plateia 3: R$ 90,00Plateia Lateral: R$ 60,00Mezanino Central: R$ 150,00Mezanino Lateral: R$ 120,00Camarote: R$ 180,00

Cartões de Crédito: Visa, Mastercard e DinersCartões de Débito: Visa Electron (apenas na bilheteria da casa)Meia-entrada: estudantes tem direito a 50% de desconto no valor do ingresso em qualquer setor da casa. Os ingressos de estudantes são vendidos apenas nas bilheterias da Via Funchal.Call Center: (11) 2198-7718

copiado do bloodypop.

sábado, 25 de julho de 2009

Fanmade!

pra compensar a ausência esses dias. Esse clipe A-N-I-M-A-L de "On the Motorway" do Metronomy. e olha que é um clipe não-oficial feito por fãs. Fãs muito fodas por sinal.

Music Painting by JUL & MAT from JUL & MAT on Vimeo.


via urbe.

terça-feira, 21 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

hoje tem #19-07-09 Pd



Começa hoje dia 19 a 3ª Convenção Internacional Do PureData em São Paulo. A PdCon09.

do site:

A PdCon09 é um evento que conta com um Mostra de Arte Digital e Novas Mídias (com Instalações Interativas, Performances Musicais, Audiovisuais e Intervenções), e um Simpósio de Pesquisa em Arte e Tecnologia (Com apresentação Oral de Artigos, Sessões Demonstrativas, Mesas Redondas, HackLabs e Diversos Workshops).

O Pd (PureData) é uma linguagem de programação própria para o desenvolvimento de aplicativos interativos, permitindo a manipulação de dados em tempo-real. Por ser um software livre de código aberto, a comunidade de desenvolvedores é vasta e independente, e se caracteriza por ter um perfil de pesquisadores, desenvolvedores e criadores com uma forte interação e produtividade interna.

Os eventos acontecerão no MIS, Sesc Av. Paulista, Sesc Consolação, Sesc Vila Mariana, Sesc Pinheiros e PUC. Programaçã completa aqui.

sexto andar por favor?



next floor from dotdotdot on Vimeo.



via weburbanist.

sábado, 18 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Handsome Furs - Radio Kaliningrad


You are my only mansion
My home on the other side
On the other side

There's no one ask you about
Your voice on a broken wire
You had to wait outside
You had to wait outside

Radio Kaliningrad, maybe you were becoming mine
Radio Kaliningrad, static on a broken wire

The filth so isolated
On this 1955
I had to wait outside

We never separated
Both in the capital
You know I kept the love
Like a fire.
We never said goodbye
We never said goodbye.

Radio Kaliningrad, maybe you were becoming mine
Radio Kaliningrad, static on a broken wire

I know you love me, baby
I know the horror is just a little trial
You can wait outside

We all are just waiting for
The futuristic radio slipping
In the hallway in the sky.
You can wait outside
You can wait outside

Oh!
Radio Kaliningrad, maybe you were becoming mine
Radio Kaliningrad, static on a broken wire

My home is you
My home on the other side
My home is you
My home on the other side
On the other side

Wake up the radio in the sky
Wake up the radio, we never said goodbye.
We never said goodbye, bye, bye, bye...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

hoje tem #15-07-09 - Por que não sambar?

Começa hoje a 5ª edição da MOSCA - Mostra Audiovisual de Cambuquira (MG).

Do Site: A MOSCA é um projeto cultural de divulgação da produção brasileira de curtas-metragens que acontece anualmente Espaço Cultural Sinhá Prado, em Cambuquira-MG, e promove o encontr do curta-metragem e seus realizadores - ansiosos por exibir e discutir seus trabalhos com espectadores ainda mais ansiosos por oportunidades culturais e de entretenimento na área de cinema. A MOSCA é um evento de descentralização cultural, sem fins lucrativos, produzido por Ananda Guimarães, Fernanda Tonoli, Maíra Colucci, Sharen Zancaner e Bernadette Guimarães.

Sempre ouvi falar muito bem da mostra e como é agradável e acolhedora a cidade. Esse ano tive o prazer de participar da feitura da vinheta de divulgação da mostra. Com base na bela identidade visual criada por Mateus Rios, o amigo Jonas Brandão que dirigiu e animou a vinheta me chamou para compor uma música para o video. Me pediu que fosse algo animado, descontraído e festivo. Por que não sambar?

Vinheta da Mosca 5 - Mostra Audiovisual de Cambuquira from Mostra Audiovisual de Cambuquira on Vimeo.

Cenários - Mateus Rios
Cleanup - Victor Canela
Música - Eduardo Barbosa
Edição de som, Foley e mixagem - Ana Luiza Pereira
Animação, edição, finalização e direção - Jonas Brandão