GiG

Como eu havia suspeitado e anunciado aquino blog: sabadão foi crazy. E quente, muito quente.

PopLoad na clash. Balada produzida pelo amado e odiado lúcio ribeiro.

Eu mesmo acabei indo só no primeiro dia pq tive que escolher em qual dia ia investir o meu dinheirinho. Escolha quase que óbvia e automática pra mim. Depois de ouvir (algumas vezes) No Age e ouvir (muito) Matt&Kim e ouvir muito da energia do show deles era batata. Presente! Sábado às 20:00 para Holger(br), No Age(eua) e Matt&Kim(eua).

Conhecia o Holger só de nome. E a partir de sábado não vou esquecer esse nome tão cedo. Caras bacanas, fazem um espécie de Swing com os instrumentos revezando entre guitarras, cavaquinhos, percussão, bateria, teclado e baixo (a la Arcade Fire). O show dos caras é muito bacana e eles têm um repertório bem bom de músicas próprias para apenas um ep lançado. Dançante, barulhento, animado. São bons, e prometem mais.


Me perdoem mas não sei o nome da música. hehehe

Lá pelas 9 e pouco os No Age (baterista e vocalista Allen Spunt e o guitarrista Randy Randall) pisaram no palco. EU poderia definir o som do No Age como ultrasônico. Eles são tão barulhentos, tão barulhentos que nem parece real. Meu, é sério, sei que é coincidência mas lá pelas tantas do show do No Age um cara desmaiou do meu lado hahaha coincidência ou não, é fato. Sei que podem estar se sentindo repelidos ao No Age, mas ao contrário o som deles é furioso, potente e energizante. E são 2 caras que parecem ser 8! Sabem ser calmos e belos em "Keechie", sabem ser furiosos como em "Teen Creeps" e dá até pra dançar ao som de "Here Should Be My Home" e o já clássico "Eraser".


Abertura + "Miner"

10 e alguma coisa começou o show que eu mais esperava. matt&Kim vieram do Broklyn, NY pra derrubar o teto da clash. Uma mistura de indiepop com batida punk os dois (casal? amigos? irmão? aleatórios?) não se levam nem um pouco a sério e são os músicos mais alegres e animados em palco que eu já vi. São uns figuras e o que eu pude ler sobre os fantásticos shows que eles vinham fazendo só se corfirmou. Kim, a baterista é uma fofa e fazia questão de mostrar o quanto feliz ela estava em ver que do outro lado do mundo eles estavam fazendo um show lotado e tendo suas canções esgueladas por boa parte das pessoas. Pra comprovar isso é só contar quantos sorrisos ela dá nos vídeos. Matt também não ficou por menos e apesar de tocar sentado (teclado e synth) sempre se levantava e erguia os braços levantando todo o público. Dançante e feliz até os ossos o show teve pontos altos como o crowdsurf da kim (do qual eu tive o prazer de participar com a minha mão esquerda) ao som de Sweet Child O Mine tocado por matt. "Silver Tiles" pra começar o show precedido de um pancadão (vide video). "Yea Yeah" sempre animadíssima e sorridente. "The Final Frontier", do Europe pra embalar em "Daylight" e terminar o show em grande estilo. Ao fim do show Kim mergulhou no meio da galera e saiu abraçando e agradecendo um por um "thank you thank you" e qual não foi a minha surpresa que eu ganhei um abraço dela também!? Só que aí terão que acreditar em mim porque eu não tenho provas. hahahaha Um final mais do que feliz e alegre para uma noite alegre e feliz.


Trecho de "Cinders"


Abertura + "Silver Tiles".

té.