segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planeta Diversão Parte 2 (Copacabana Club, Primal Scream e Patrick Wolf)

Escrevi tanta coisa ontem que acabei esquecendo de um detalhe: os videos foram tirados do portal do planeta terra, portanto se quiserem ver mais videos (tem praticamente todos de todos os shows) é só vir aqui. Não colei direto pq não achei um embebed ou coisa parecida, enfim...

A primeira vez que arredei o pé do Main Stage foi pra ver os curitibanos do Copacabana Club, que eu já tinha visto numa balada e justamente por isso optei por ver o Maximo Park. Opção errada pra mim naquele momento e voltei atrás cruzando o parque até chegar ao palco mais bem encaixado que já vi. Do lado do Castelo dos Horrores, do Magic Motion e perto de uma das montanhas russas do parque, o Coca-Cola Zero Stage caiu bem para a apresentação do quinteto curitibano. Um palco menos preocupado com as confusões e mais com o divertimento.

Copacabana Club

O show do Copacabana Club é sempre muito divertido e dançante e não há quem não fique babando na vocalista gracinha e puta lóqui Caca V. Performática, interativa e provedora de gritinhos e frases sem sentido no intervalo das músicas, Caca e o Copacabana Club funcionam até que bem num grande palco, pela natureza dançante das músicas e pelo clima de divertimento e tal, mas de fato o show perde força e intensidade ao se comparar com uma casa menor, como por exemplo um mosh dá própria Caca ou tê-la dançando junto com o público, que não deve acontecer em show s de maiores proporções. Caso parecido teve a M.I.A. no festival Coachella desse ano no qual ela estreava no Main Stage e ao final da apresentação pediu pra no ano seguinte voltar às tendas porque ela queria sentir o suor das pessoas.

Talvez as críticas venham pelo fato de eu ter visto uma parte apenas do show. Mas nada tira o brilho dos caras, que, mesmo ainda sem um disco lançado (só um EP), já despontam como garantia de sucesso e diversão nos palcos por aí. Até o Kanye West já chamou atenção pros curitibanos.


Copacabana Club e a ótima 60´s Sensation


E foi aí que começaram as decisões difíceis do festival. Já no finalzinho do Show dos Copas era hora de decidir: Primal Scream ou Patrick Wolf? O rock ora country ora industrial do Primal Scream ou o indie rock glamuroso e drama queen do patrick Wolf? Escolha difícil. Ao mesmo tempo que havia perdido a última apresentação do Primal Scream em São Paulo no finado (??) Tim Festival em 2004 e queria muito ver os caras, Patrick Wolf chamou minha atenção por alguns videos que viu no tubão e de algumas polêmicas envolvendo cuspes e objetos sendo atirados na qual ele se meteu ultimamente. Acabei ficando com o clássicão.

Primal Scream

Correndo de volta para o Main Stage eu fui e consegui pegar um lugar bom pra ver Bobby Gillespie e sua banda tocarem. Uma das bandas precursoras do electro abriram com Can´t Go Back, matadora, que é o primeiro single do último disco dos caras (Beautiful Future, 2008). E o primeiro dos 2 deslizes de todo o festival. O Som muito ruim estava incomodando a banda, muito abafado, e as guitarras distoantes era impossível entender o que se dizia, o som todo embolado fazia as belas imagens projetadas durante o show perderem um pouco a graça. Mais um pequena sequência de problemas no som deixaram a banda completamente desconfortável e acabaram fazendo um show bem sem graça. A grande decepção do festival pra mim. Músicas como Rocks e Country Girl foram cantadas em coro, mas a banda de fato se sintonizou com o público e foi o Primal Scream que todos esperavam nas útimas 3, 4 músicas do show, que terminou com a fodassa XTMNTR.

Quando tava empolgando, acabou.

E aí foi hora de sair correndo pra pegar o final do show do Patrick Wolf. Running like a chicken, voltei ai Coca-Cola Zero Stage. E o que vi fez eu me arrepender de não ter visto o que eu não vi. haha


Patrick Wolf

Ao contrário do Primal Scream, Patrick foi a melhor surpresa do festival. Eu conhecia muito pouco dele, mais de nome mesmo. Com um show imprevisível, com roupas espalhafatosas (3 trocas de modelitos pra lá de extravagantes), uma presença de palco espantosa para seus 26 anos, Patrick, dominou o publico que já minguava no stage secundário, uma vez que ele estava dividindo atenções com o Sonic Youth, um dos principais headliners do festival, que se apresentaria em breve no outro palco e pela chuva que começava a pintar.
Demonstrando o tempo todo estar muito feliz de tocar no Brasil, Patrick fez questão também de dizer da importância do novo baterista (brazuca) de sua banda de apoio para a sonoridade das músicas. Patrcik é um artista completo, compõe, canta, toca, entretem, andou de carona na grua, deitou no palco, rodou pra lá, rodou pra cá, cantou um trecho de Like a Virgin, fez de tudo. Até arrancou uma risada do Kid Vinil nessa hora, host do evento que apareceu pra conferir o show. Agredecia o público constantemente. E o público o agradeceu constante e imensamente pelo grande show que fez. Tanto que vou até postar 2 vídeos. haha


Patrick Wolf canta a maravilhosa The Stars. "Look up and see the stars tonight"


Patrick fez um dos melhores shows do festival. No Video ele encerra seu show com Magic Position

Hoje ainda as resenhas dos 3 últimos shows que eu fui no festival, entre eles os dois melhores na minha opinião.





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